sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Professora sim tia não !

Ao graduar o curso de pedagogia, afirmo que como objetivo ao entrar na área, me entreguei de mente aberta para pensar e refletir sobre assuntos nos quais eu não tinha um conhecimento científico. Confesso que entrei na graduação de pedagogia "achando" que tinha uma opinião certa e formada sobre alguns assuntos e temas, e hoje me sinto como um papel em branco no qual pode ser escrito novas palavras, tais que ira me transformar em uma verdadeira profissional.

Uma das coisas que me chama atenção é sobre a "Lei do achismo", juro que não sabia que isso existia! (rsrs) pois é ... existe ! Aprendi sobre essa tal "Lei" dita entre nós, que , ao graduar qualquer curso você não pode deixar que essa lei exista no seu dia-a-dia. Você precisa ter conhecimentos científicos sobre o que você estuda, se não tem certeza daquilo, não ache ! Procure, pesquise e se entregue à aquilo até ter CERTEZA de que você realmente está ciente sobre aquele assunto ou tema. Bom, o texto que venho anexar aqui agora, faço das palavras da autora as minhas, pois quando tive duvida sobre o assunto "Professora sim tia não" titulo de um livro do autor Paulo Freire, juro que pensei bastante antes de julgar, e hoje através das pesquisas que fiz e do próprio livro que eu pude ler, tenho a minha opinião formada: "Sou a favor da nomeação PROFESSORA dada as pedagogas, porém isso não significa que desvalorizoo papel de TIA na sociedade e nem defendo a questão de que as escolas e as profissionais deveriam PROIBIR a nomeação de 'tia' dentro das salas de aula " .

Espero que lendo esse texto, você leitor entenda o que quero dizer, e qual seria a minha opinião formada sobre o assunto dito.

Professora sim tia não !

O autor, Paulo Freire, abre a questão analisando que do ponto de vista educacional, ensinar é uma tarefa que envolve trabalho e especificidade no seu cumprimento. Ao passo que ser tia é viver uma relação de parentesco, portanto, nunca poderia ser uma profissão. O fato de ensinar implica educar e vice-versa. Para que a educação se faça, é necessária a “paixão do conhecer”, que nos envolve, como diz o autor, numa busca prazerosa, mas não obstante, nada fácil.
Paulo Freire, com essas afirmações,
não teve a intenção de desvalorizar a tia, mas intencionalmente valorizar a professora, demonstrando o que lhe é fundamental: sua responsabilidade profissional, que faz parte da exigência política de sua formação de educadora. Refletindo a respeito, compreende-se que o termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se rebelam, não fazem greve.
Freire chama a atenção para o fato de que as “professoras” são também “aprendizes”, porque, enquanto se ensina, também se aprende, e que elas devem se definir sempre como professoras, deixando o cômodo papel de tia, passando a assumirem-se como verdadeiras profissionais da educação.
É verdade que existem
muitas professoras que são denominadas como tias e desenvolvem excelentes trabalhos, assim como existem aquelas que são consideradas professoras e, no entanto, não fazem jus ao título.
Em todo caso, seja qual for o sistema educacional vigente, reacionário ou democrático, é ideal que a profissional do ensino seja sempre professora, assumindo seu papel profissional e se posicionando política e eticamente na sua função de ensinar, lembrando de ensinar, também, sobre cidadania a seus alunos e a suas famílias.
O autor finaliza sua reflexão acerca da avaliação da prática da professora, não como forma de punir mas sim, como meio de aprimorar a sua prática pedagógica, uma vez que todo profissional deve ter sua prática avaliada constantemente. Essa avaliação é necessária ao próprio trabalhador para o bom andamento de sua carreira profissional.

Publicado em: março 24, 2009

Por:Alice Martins

Disponível em : http://pt.shvoong.com/books/1877414-professora-sim-tia-não/

Por mais que alguém tente me fazer sofrer, nunca conseguirá tirar o mais precioso que tenho dentro de mim, é a minha fé e a vontade de viver que me guiam nessa caminhada. Sou uma pessoa normal como todas as outras e tenho os meus sentimentos. Confesso que já sofri com alguns erros, por tanto, junto com o sofrimento vem os meus agradecimentos: Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de errar, pois com esses erros eu aprendi, e cresci. Viver de coisas simples é o meu objetivo, quero poder continuar aprendendo sempre e conseguir cumprir minha missão. Não tenho pressa, pois sei que o que é meu está ali... Em algum lugar.

Existem coisas que são para a eternidade, algumas boas, outras não. A única coisa que não pretendo levar nessa vida é a inimizade das pessoas, isso é algo que não me deixa feliz.

Sempre procuro ser melhor no que faço, à melhor filha, a melhor irmã, a melhor amiga, a melhor namorada, a melhor neta, a melhor prima, a melhor Stephânia! Porém... nem cristo agradou a todos, e confesso que o ato de agradar ao próximo é difícil, muito difícil! Se cometo erros peço perdão, se tenho oportunidade, faço sorrir. Ainda estou à procura de uma melhora e não da perfeição.


Stephânia Ferreira

terça-feira, 4 de maio de 2010

O calor de um saber

Naquele dia o frio era de incomodar. Muitas pessoas mal conseguiam sair de casa para comprar pão na padaria, a maioria preferia ficar no conforto quentinho de suas casas. No trajeto para a padaria todos notava João, um jovem deitado na calçada que tentava esquecer o incomodo do frio, enrolado em meio a papelões e jornais, naquele momento muitos não pensavam que “casa, pão e uma boa companhia” era algo fora da realidade do dia-dia de João; a presença dele incomodava aos que usavam a calçada. Aquela calçada e de preferência a marquise daquele cômodo abandonado, era no momento a casa daquele individuo. Encolhido no chão cantava cantigas de ninar as quais se lembrava de ouvir sua mãe cantar para ele e seus irmãos antes de falecer, na esperança de se confortar em lembranças antigas, ele continuava usando as canções como fonte de alimento para seu vazio.

Em uma dessas manhãs João teve a surpresa receber doações de afeto e carinho, de uma senhora que morava em uma casinha simples, próximo ao local que ele usará como moradia. Essa senhora, muito simples, convidou-o para que tomasse uma xícara quente de café, em sua humilde residência.

- Meu filho o que faz sozinho nesse tempo tão horrível? Diz a velhinha com a voz suave.

- Eu não tenho casa não dona, a rua é meu lar! João responde com um olhar serio e com desconfiança.

- Venha meu filho, vamos entrar para tomar um café bem quentinho. A casa é simples, o café está pouco, mas a velha faz de coração!

João, mesmo achando estranha a rara atitude da senhora, aceitou o convite, afinal, havia dias que ele não escutava alguém lhe dirigir a palavra com tanta doçura e respeito.

O tempo naquela tarde passou rápido para João, ele pode perceber que ainda restava a esperança, existiam pessoas humanas, pessoas que vencem as barreiras do preconceito, e que respeitam seu próximo, ajudando sempre que possível. Nessa conversa, o jovem se sentido acolhido, contou sua história de vida para a aquela generosa velhinha. Motivada com a confiança que o jovem passará a ela, Disse a ele:

- Olha meu jovem, eu sou sozinha, meu falecido deixou o pouco que tínhamos para eu viver. Meus filhos estão criados, e casados, todos têm a sua casa e sua família, difícil lembrar que ainda existe aqui a mãe que os ama. Infelizmente não poderei lhe acolher dentro de minha casa, mas quero que saiba que não deixarei você passar fome nem sede.

João comovido com a atitude da senhora, respondeu:

- Não tenho condições de recusar nada não minha senhora, só à conversa que a senhora me ofereceu, me deixa grato. Alimentei-me de bondade!

Virou as costas, em silêncio enquanto a velhinha o observava com os olhos tristes, pensando em no que seria daquele jovem rapaz depois que saísse de sua casinha. João saiu pela porta da sala com passos lentos, e voltou para seu canto de refugio. A senhora em sua casa, logo mais tardar a noite, sentada em sua cama tomando seu leite quente sagrado de todas as noites, orou para que o senhor cuidasse bem daquele jovem, o qual ela via muita vida, e torcerá para que conseguisse uma chance a mais na vida.

João, nesse mesmo estante, encontrará em sua calçada; não sentia mais frio, pois aquele dia foi algo que marcou para ele. Dês de que perdeu sua mãe, não via mais esperanças na caminhada da vida, aquela tarde de conversa com uma pessoa estranha, trouxe alegria para o seu coração, com um sorriso no rosto, o rapaz adormeceu, sem nem perceber os ares que passavam ao seu lado, não se preocupara mais com o perigo da noite, nem com o frio que o atormentava com constância durante seus dias e noites. Naquele momento que adormecerá, pareceu ser um momento mágico. O céu fechado se abria, a lua tampada pela brisa clareava o seu rosto, luz que iluminou o seu caminho para uma mais nova caminhada.

Passará a noite. Logo cedinho a senhora dedicada se dirige até o local em que o rapaz adormecia, com o pão quentinho e o café feito com amor em suas mãos, chama o jovem pelo nome, João não responde, a senhora assusta a falta de resposta da parte do rapaz, chama mais uma vez, chama pela segunda vez, e nada de João responder. Descoberto, encolhido, ela o vira, e logo se depara com um sorriso brando em seu rosto, perceberá o corpo que foi tomado pelo frio. Era tarde para se fazer algo, o frio o levou, e junto, João levou a alegria de ser reconhecido e acolhido pelo bom coração de alguém. O sorriso ficará na memória da velhinha, que com pouco tempo lhe restando, continuou a caminhar, conforme o vento a levava.

Stephânia Ferreira.

Ao passar do dia

Hoje quando acordei, logo me veio em pensamento

o que faria com o meu sentimento

depois que de você me ausentaria.


Não me importo com a covardia do destino,

só me importo com o seu amor e carinho.


O dia se passa, e meu sentimento por você não se acaba

Os pensamentos vêm e assim vou caminhando,

pensando,

pensando,

pensando ...


A noite chega e quando fecho os olhos

é com você que vou me encontrar nos mais profundos sonhos.


Stephânia Ferreira

segunda-feira, 22 de março de 2010

[...]

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te : “Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

Fernando Pessoa

terça-feira, 16 de março de 2010

Soja - True Love ♫




Justo como a terra que carrega a África conhecida,
O amor está em minha mente.
É para todos não importa de onde você é,
O amor, ele cruza todas as linhas!
Como o sentimento de todas as estações que mudam,
O amor é uma memória e nestes últimos dias,
quando a iniquidade que chame-a,
O amor fala a verdade.
Eu preciso de um amor verdadeiro
Você sabe o que você significa pra mim ...
Isto mostra como eu vivo e como eu respiro
e no vale da escuridão, eu sei que você vai estar
Eu me defendo, eu conquisto a morte
eu conquisto o inimigo (inveja)
O que o amor é na realidade se somente finge,
Um aspecto de vida?
é como um músico que somente aceita, seu próprio jeito de música.
É como um pregador que somente respeita domingo de manhã,
e não sábado a noite, é como um soldado pode vim a refletir.
Esse amor é maior do que o homem e a mulher.
Eu preciso de um amor verdadeiro
você sabe o que você significa pra mim
isto mostra como eu vivo e como eu respiro
E no vale da escuridão,eu sei que você vai estar
Eu me defendo, eu conquisto a morte
Eu conquisto o inimigo (inveja)
Em um tempo de fartura, Jah vai me manter forte.
Coisas que me deixam bem, yeah
Jah vai me manter forte !

http://www.youtube.com/watch?v=VcnXWvlrqzk


· As corujas são os símbolos da filosofia e da pedagogia devido à inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente. A coruja tem á visão 180% superior ao do homem. Ela enxerga tudo ao seu redor, apesar de ser daltônica, não identificando a cor vermelha. Pode mexer completamente a cabeça (gira-a para todos os lados, pois tem os olhos completamente separados). É muito difícil enganá-la, ela percebe "segundas intenções”. É muito difícil criá-la em cativeiro, sendo uma ave muito ligada a sua família, não abandona os filhos em hipótese alguma, sendo o macho quem cuida dos filhotes e a fêmea é quem sai par caçar. Existem diversas representações para este símbolo, a Coruja, no que se refere às representações, para a Filosofia e Pedagogia; no entanto, podemos observar na figura símbolo:


1º) A cabeça da coruja possui um formato oval, quase arredondado, que faz imaginar a figura do globo terrestre. Isso permite considerar que a formação do pedagogo é para todos os cantos do mundo. É universalista, pluralista;
2º) Acima dos olhos e abaixo da cabeça a penugem do pássaro forma uma semelhança de letra “V”, que pode ser interpretada como a primeira letra da palavra “Vida”; afinal, o Pedagogo será o profissional apto a preparar o ser humano para a vida toda, não apenas para o saber;
3º) O olho direito está bem aberto e é formado de uma espécie de circunferência com escamas que fazem lembrar a representação de ondas concêntricas. E o olho esquerdo apresenta-se fechado. Essa representação parece permitir a interpretação de que o pedagogo é aquele que precisa concentrar-se no conhecimento, na construção da própria personalidade, na reflexão, na formação de princípios (olho fechado). Um olhar para dentro (introspecção) e um olhar para fora (extrospecção), para o mundo (o olho direito) que se projeta para o futuro e irradia suas ondas de conhecimento para um além bem distante;
4º) O pássaro dá a impressão de mostrar-se com o peito aberto, estufado para frente. Isso pode representar a coragem, a ousadia que o pedagogo precisa assumir para levar em frente sua missão, suas metas, seus objetivos, frente às dificuldades profissionais suas e as dificuldades culturais, sociais e psíquicas dos seus educandos;
5º) Uma das asas do pássaro empunha um lápis que escreve sobre um livro que, por sua vez, está sobre outro livro. Hoje já existem símbolos da pedagogia que apresentam três livros. Isso pode significar que o ler e o escrever são as ferramentas que darão asas para o ser humano voar em busca de sua autorrealização e libertação. O Pedagogo é o iniciante deste processo porque ele começa a sua atuação nas primeiras séries da educação básica, mas continua por toda a educação fundamental e média até a superior. Um livro, pois, representa as séries iniciais, todas as séries da fundamental e média e o outro livro pode representar o nível superior que é onde o pedagogo vai buscar e construir sua ciência, as bases para sua prática e os fundamentos éticos para a construção de sua personalidade que será também espelho para os seus educandos;
6º) As garras do pássaro se afirmam com vigor na base que apóia seus pés. Isso permite significar a profundidade, a firmeza intelectual, cultural, pedagógica e moral que devem ser qualidades essenciais do pedagogo;
7º) Por fim, a cauda do pássaro apresenta uma clara conotação de elemento de equilíbrio para o pássaro. Assim também a pessoa do pedagogo deve primar-se pelo equilíbrio, pela personalidade segura pela capacidade de mediar as suas exigências pessoais e profissionais com dificuldades sociais que ele vai encontrar nas salas de aulas, escolas, familiares e colegas de profissão. O equilíbrio que, em ética se chama virtude da prudência, é justamente a balança que pesa nas proporções necessárias tanto o ardor do pedagogo na exigência de condições razoáveis para o exercício de sua profissão quanto no seu posicionamento ético de não trabalhar só pelo salário mensal e para a satisfação de suas necessidades puramente materiais.

segunda-feira, 15 de março de 2010




O ser no corpo
É um passarinho
Na janela quer voar [...]

Mas o teu corpo é teu meio de cantar
De sentir
De sonhar [...]

É tua casa, casulo

Testemunhos, estremunhos [...]


Sobre o mar, Sobre amar !

sexta-feira, 12 de março de 2010

" Só sei que nada Sei "

Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminhoVerdes, planta e sentimento
Folhas, coração,Juventude e fé.

Wagner Tiso / Milton Nascimento
Coração de estudante


Há algum tempo venho lendo o livro psicologias escrito por Ana M. Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes T. Teixeira.
Apesar de não estudar nessa área, o livro foi indicado por uma pessoa próxima na qual havia me falado deste livro, dizendo que seria um “Resumão” da psicologia. Sempre tive um grande interesse e curiosidade nessa área, para mim, a mente do ser humano é uma das coisas mais interessantes a ser estudada, temos tal capacidade de intelecto que nem nós mesmos ainda temos consciência!

Mas que coisa é o homem,
que há sob o nome:
uma geografia?

um ser metafísico?
uma fábula sem
signo ou desmonte?

Como pode o homem
sentir-se a si mesmo
quando o mundo some?

Como vai o homem
junto de outro homem,
sem perder o nome?

E não perder o nome
e o sal que ele come
nada lhe acrescenta

nem lhe subtrai
da doação do pai?
Como se faz um homem?

Apenas deitar,
copular, à espera
de que do abdômen

brote a flor do homem?
Como se faz
a si mesmo, antes

de fazer o homem?
Fabricar o pai
e o pai e outro pai

e um pai mais remoto
que o primeiro homem?
Quanto vale o homem?

Menos, mais que o peso?
Hoje, mais que ontem?
Vale menos, velho?

Vale menos, morto?
Menos um do que outro,
se o valor do homem

é a medida do homem?
Como morre o homem,
como começa?

Sua morte é fome
que a si mesma come?
Morre a cada passo?

Quando dorme, morre?
Quando morre, morre? (...)

Carlos Drummond de Andrade
Especulações em torno da palavra homem


Um dos capítulos que mais me chamou a atenção foi o qual se discute os mitos sobre o homem, neste capitulo também surge o questionamento: Quem é o homem?
Eu me interessei bastante nesta pergunta e fiquei horas e horas com ela em minha cabeça... O tema “ser”, “homem”; é algo bem polêmico de se discutir, a pergunta, “De onde viemos” entre essas que inclui a nossa existência é algo profundo a se buscar.

Porém para mim, além disso, há algo mais necessário antes de tudo a se pensar.
Que somos nós? ... Ou melhor! Devemos nós perguntar: Quem sou eu?
No espiritismo buscamos “evoluir” nessa caminhada, como evoluir?
Evoluir moralmente seria a resposta, aprender a amar o teu próximo e instruí-lo, fazer a caridade...

“Fora da caridade não a salvação”

Pois então lhes digo... Antes de tudo e acima de tudo está a “evolução interior do seu ser” é necessário que se olhe para dentro de si e faça analises, onde se deve fazer o toque final...
O seu interior é o bem mais valioso que você pode carregar consigo! É necessário que se faça sempre uma reforma moral. Assim, estando em paz com “ o seu eu” , você poderá estar em paz com seu próximo.


“Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”

Não é só na crença popular que está presente a idéia que o ser humano nasce já dotado de qualidades, estuda-se que ao decorrer de sua vida, o homem com tal capacidade dotada deixa essas qualidades se manifestarem, ou as deixam adormecidas ao decorrer de suas vidas.
A questão é... Se nós podemos escolher, porque não escolher o caminho das rosas? Os espinhos machucam, mas as rosas exalam perfume... Tal aroma que lhe ameniza a dor das feridas que são curadas com o amor que você constrói dentro de si.