sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Acima de tudo o amor"

1. Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos,se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente
2. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência;
ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.
3. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos amintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
4. O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.

:)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Professora sim tia não !

Ao graduar o curso de pedagogia, afirmo que como objetivo ao entrar na área, me entreguei de mente aberta para pensar e refletir sobre assuntos nos quais eu não tinha um conhecimento científico. Confesso que entrei na graduação de pedagogia "achando" que tinha uma opinião certa e formada sobre alguns assuntos e temas, e hoje me sinto como um papel em branco no qual pode ser escrito novas palavras, tais que ira me transformar em uma verdadeira profissional.

Uma das coisas que me chama atenção é sobre a "Lei do achismo", juro que não sabia que isso existia! (rsrs) pois é ... existe ! Aprendi sobre essa tal "Lei" dita entre nós, que , ao graduar qualquer curso você não pode deixar que essa lei exista no seu dia-a-dia. Você precisa ter conhecimentos científicos sobre o que você estuda, se não tem certeza daquilo, não ache ! Procure, pesquise e se entregue à aquilo até ter CERTEZA de que você realmente está ciente sobre aquele assunto ou tema. Bom, o texto que venho anexar aqui agora, faço das palavras da autora as minhas, pois quando tive duvida sobre o assunto "Professora sim tia não" titulo de um livro do autor Paulo Freire, juro que pensei bastante antes de julgar, e hoje através das pesquisas que fiz e do próprio livro que eu pude ler, tenho a minha opinião formada: "Sou a favor da nomeação PROFESSORA dada as pedagogas, porém isso não significa que desvalorizoo papel de TIA na sociedade e nem defendo a questão de que as escolas e as profissionais deveriam PROIBIR a nomeação de 'tia' dentro das salas de aula " .

Espero que lendo esse texto, você leitor entenda o que quero dizer, e qual seria a minha opinião formada sobre o assunto dito.

Professora sim tia não !

O autor, Paulo Freire, abre a questão analisando que do ponto de vista educacional, ensinar é uma tarefa que envolve trabalho e especificidade no seu cumprimento. Ao passo que ser tia é viver uma relação de parentesco, portanto, nunca poderia ser uma profissão. O fato de ensinar implica educar e vice-versa. Para que a educação se faça, é necessária a “paixão do conhecer”, que nos envolve, como diz o autor, numa busca prazerosa, mas não obstante, nada fácil.
Paulo Freire, com essas afirmações,
não teve a intenção de desvalorizar a tia, mas intencionalmente valorizar a professora, demonstrando o que lhe é fundamental: sua responsabilidade profissional, que faz parte da exigência política de sua formação de educadora. Refletindo a respeito, compreende-se que o termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se rebelam, não fazem greve.
Freire chama a atenção para o fato de que as “professoras” são também “aprendizes”, porque, enquanto se ensina, também se aprende, e que elas devem se definir sempre como professoras, deixando o cômodo papel de tia, passando a assumirem-se como verdadeiras profissionais da educação.
É verdade que existem
muitas professoras que são denominadas como tias e desenvolvem excelentes trabalhos, assim como existem aquelas que são consideradas professoras e, no entanto, não fazem jus ao título.
Em todo caso, seja qual for o sistema educacional vigente, reacionário ou democrático, é ideal que a profissional do ensino seja sempre professora, assumindo seu papel profissional e se posicionando política e eticamente na sua função de ensinar, lembrando de ensinar, também, sobre cidadania a seus alunos e a suas famílias.
O autor finaliza sua reflexão acerca da avaliação da prática da professora, não como forma de punir mas sim, como meio de aprimorar a sua prática pedagógica, uma vez que todo profissional deve ter sua prática avaliada constantemente. Essa avaliação é necessária ao próprio trabalhador para o bom andamento de sua carreira profissional.

Publicado em: março 24, 2009

Por:Alice Martins

Disponível em : http://pt.shvoong.com/books/1877414-professora-sim-tia-não/

Por mais que alguém tente me fazer sofrer, nunca conseguirá tirar o mais precioso que tenho dentro de mim, é a minha fé e a vontade de viver que me guiam nessa caminhada. Sou uma pessoa normal como todas as outras e tenho os meus sentimentos. Confesso que já sofri com alguns erros, por tanto, junto com o sofrimento vem os meus agradecimentos: Agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de errar, pois com esses erros eu aprendi, e cresci. Viver de coisas simples é o meu objetivo, quero poder continuar aprendendo sempre e conseguir cumprir minha missão. Não tenho pressa, pois sei que o que é meu está ali... Em algum lugar.

Existem coisas que são para a eternidade, algumas boas, outras não. A única coisa que não pretendo levar nessa vida é a inimizade das pessoas, isso é algo que não me deixa feliz.

Sempre procuro ser melhor no que faço, à melhor filha, a melhor irmã, a melhor amiga, a melhor namorada, a melhor neta, a melhor prima, a melhor Stephânia! Porém... nem cristo agradou a todos, e confesso que o ato de agradar ao próximo é difícil, muito difícil! Se cometo erros peço perdão, se tenho oportunidade, faço sorrir. Ainda estou à procura de uma melhora e não da perfeição.


Stephânia Ferreira

terça-feira, 4 de maio de 2010

O calor de um saber

Naquele dia o frio era de incomodar. Muitas pessoas mal conseguiam sair de casa para comprar pão na padaria, a maioria preferia ficar no conforto quentinho de suas casas. No trajeto para a padaria todos notava João, um jovem deitado na calçada que tentava esquecer o incomodo do frio, enrolado em meio a papelões e jornais, naquele momento muitos não pensavam que “casa, pão e uma boa companhia” era algo fora da realidade do dia-dia de João; a presença dele incomodava aos que usavam a calçada. Aquela calçada e de preferência a marquise daquele cômodo abandonado, era no momento a casa daquele individuo. Encolhido no chão cantava cantigas de ninar as quais se lembrava de ouvir sua mãe cantar para ele e seus irmãos antes de falecer, na esperança de se confortar em lembranças antigas, ele continuava usando as canções como fonte de alimento para seu vazio.

Em uma dessas manhãs João teve a surpresa receber doações de afeto e carinho, de uma senhora que morava em uma casinha simples, próximo ao local que ele usará como moradia. Essa senhora, muito simples, convidou-o para que tomasse uma xícara quente de café, em sua humilde residência.

- Meu filho o que faz sozinho nesse tempo tão horrível? Diz a velhinha com a voz suave.

- Eu não tenho casa não dona, a rua é meu lar! João responde com um olhar serio e com desconfiança.

- Venha meu filho, vamos entrar para tomar um café bem quentinho. A casa é simples, o café está pouco, mas a velha faz de coração!

João, mesmo achando estranha a rara atitude da senhora, aceitou o convite, afinal, havia dias que ele não escutava alguém lhe dirigir a palavra com tanta doçura e respeito.

O tempo naquela tarde passou rápido para João, ele pode perceber que ainda restava a esperança, existiam pessoas humanas, pessoas que vencem as barreiras do preconceito, e que respeitam seu próximo, ajudando sempre que possível. Nessa conversa, o jovem se sentido acolhido, contou sua história de vida para a aquela generosa velhinha. Motivada com a confiança que o jovem passará a ela, Disse a ele:

- Olha meu jovem, eu sou sozinha, meu falecido deixou o pouco que tínhamos para eu viver. Meus filhos estão criados, e casados, todos têm a sua casa e sua família, difícil lembrar que ainda existe aqui a mãe que os ama. Infelizmente não poderei lhe acolher dentro de minha casa, mas quero que saiba que não deixarei você passar fome nem sede.

João comovido com a atitude da senhora, respondeu:

- Não tenho condições de recusar nada não minha senhora, só à conversa que a senhora me ofereceu, me deixa grato. Alimentei-me de bondade!

Virou as costas, em silêncio enquanto a velhinha o observava com os olhos tristes, pensando em no que seria daquele jovem rapaz depois que saísse de sua casinha. João saiu pela porta da sala com passos lentos, e voltou para seu canto de refugio. A senhora em sua casa, logo mais tardar a noite, sentada em sua cama tomando seu leite quente sagrado de todas as noites, orou para que o senhor cuidasse bem daquele jovem, o qual ela via muita vida, e torcerá para que conseguisse uma chance a mais na vida.

João, nesse mesmo estante, encontrará em sua calçada; não sentia mais frio, pois aquele dia foi algo que marcou para ele. Dês de que perdeu sua mãe, não via mais esperanças na caminhada da vida, aquela tarde de conversa com uma pessoa estranha, trouxe alegria para o seu coração, com um sorriso no rosto, o rapaz adormeceu, sem nem perceber os ares que passavam ao seu lado, não se preocupara mais com o perigo da noite, nem com o frio que o atormentava com constância durante seus dias e noites. Naquele momento que adormecerá, pareceu ser um momento mágico. O céu fechado se abria, a lua tampada pela brisa clareava o seu rosto, luz que iluminou o seu caminho para uma mais nova caminhada.

Passará a noite. Logo cedinho a senhora dedicada se dirige até o local em que o rapaz adormecia, com o pão quentinho e o café feito com amor em suas mãos, chama o jovem pelo nome, João não responde, a senhora assusta a falta de resposta da parte do rapaz, chama mais uma vez, chama pela segunda vez, e nada de João responder. Descoberto, encolhido, ela o vira, e logo se depara com um sorriso brando em seu rosto, perceberá o corpo que foi tomado pelo frio. Era tarde para se fazer algo, o frio o levou, e junto, João levou a alegria de ser reconhecido e acolhido pelo bom coração de alguém. O sorriso ficará na memória da velhinha, que com pouco tempo lhe restando, continuou a caminhar, conforme o vento a levava.

Stephânia Ferreira.

Ao passar do dia

Hoje quando acordei, logo me veio em pensamento

o que faria com o meu sentimento

depois que de você me ausentaria.


Não me importo com a covardia do destino,

só me importo com o seu amor e carinho.


O dia se passa, e meu sentimento por você não se acaba

Os pensamentos vêm e assim vou caminhando,

pensando,

pensando,

pensando ...


A noite chega e quando fecho os olhos

é com você que vou me encontrar nos mais profundos sonhos.


Stephânia Ferreira